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Kritiken

Atribuir juízo de valor a Simone Campos, exige do observador um desafio de limites, cuja compreensão do belo sob todas as formas, deve contemplar um senso artístico e estético que se funde e se harmoniza às profundezas do ser, em uma íntima comunhão com a natureza.

Simone é dotada de uma sensibilidade rara, dona de uma poética delicada e intensa, onde o sopro romanesco lhe alça aos maiores desatinos, buscando combustão afloradado divino infinito - onde seu talento nos eleva numa soma particular de vibrações - para resplandecer em raios de luz e cores, formas e linhas, numa escala de requisitos cuja unidade é perfeita.

Traz de seu processo criativo, uma linguagem que se exterioriza em recônditos traços perfazendo um caminhovisivelmente suave e sutil, mas ao mesmo tempo eivado de uma força desconhecida, radiosa, intensa e viva, cujo devir é um resultado esplendido da sua capacidade de criar e sentir, materializando o sonho ideado.

Este enfrentamento entre a abstração e seu resultado, jaz em Simone uma egrégora imanente, misteriosamente romântica e soberana, sutil e proporcionalmente construída num processo onde regras não são obra do acaso, mas de uma inaudita criação que fere aos olhos de ver, cuja obra final transborda em lágrimas de sensações, ao observador que tem olhos de sentir.

Esta é Simone Campos, uma pintora como poucas (bem poucas), cuja práxis não se vislumbra só de sua técnica vinculada ao impressionismo onde busca manusear seus pinceis com extrema habilidade libertária - seja nas múltiplas formas de retratar paisagens bucólicas ou nas representações humanas figurativas - mas de seu processo prodigiosamente criativo, como o rio que corre límpido eclodindo num oceano infinitamente belo e majestoso.

A lição de sua trajetória de vida neste universo de sensações, é que aliado ao seu talento, percebe-se a concretização comprovada de que sua estada neste planeta, advém da fusão do bem com o belo, princípios inseparáveis que fazem parte de seu espírito ligado há séculos à arte, cujo elenco de suas obras colaboram e hão de ainda colaborar substancialmente na constituição divinada base essencial da harmonia e beleza do Cosmos.

Suzel Koialanskas

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Simone Campos, pintora da nossa paisagem, curitibana artista universal, capaz de retratar com humanismo aquilo que vê e sente.

“A História, quando é o que deve ser, assemelha-se a um filme com a seqüência de seus fotogramas”...Nos ensina o imortal crítico de arte, e notável filósofo espanhol José de Ortega y Gasset, no memorável livro “A Desumanização da Arte”.

Continua Gasset: “A História não se contenta com o instalar-se em cada data. Também não se contenta com a simples contemplação da paisagem moral, que desde esta data se divisa.Senão que a esta série de imagens estáticas, cada uma encerrada em si mesma, a História substitui pela imagem de um movimento”.

Este é o movimento da alma de cada artista, ao longo do fluir da sua inspiração.

Aos artistas, é preciso contemplá-los na seqüência de sua obra, para sabê-los por completo.

A acadêmica da nossa Escola de Música e Belas Artes do Paraná da década de 80, foi viver na Itália, pátria do Humanismo e do renascimento, por três anos. Fez-se aluna de pintura e desenho da Scuola Lorenzo de Médici de Florença, cursou o Instituto de Arte e Restauro do Palazzo Spinelli, íntima dos colossos de Michelangelo, dos afrescos enternecidos de Fra Angélico, das alegorias primaveris de Boticelli, no Uffizzi, no Bargello, em Santa Maria del Fior, em Santa Croce, enfim, espelhou-se nos tesouros do infinito patrimônio cultural da cidade toscana. Usufruiu também da luz daqueles campos inspiradores, luz que traz em seus trabalhos até hoje.

Amadureceu. Terminou consagrada como verbete do Dicionário de Artes Plásticas de Júlio Louzada.

Nesta primavera de 2006, Curitiba vê suas telas na prestigiada Galeria de Manolo Saez.

É a pintura cheia de sol, da Toscana e do Brasil, de uma artista cheia de vida.

Ao contemplar os óleos de Simone Campos não pude deixar de recordar o verso definitivo da querida poeta Helena Kolody:

“Deus dá a todos uma estrela

Uns fazem dela uma luz....

Outros nem conseguem vê-la”.

Simone Campos transformou a estrela de seu talento em luz que brilha para nossa alegria.

Rafael Greca de Macedo -2006

Deputado Estadual/PR, foi Prefeito de Curitiba/PR, foi Ministro de Estado do Turismo, e é membro da Academia Paranaense de Letras.

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A sensível temática abordada por Simone Campos é revelada através de paisagens românticas, reforçadas e agraciadas por toques de sensibilidade, cheios de movimento e ritmos. A vivacidade das cores alia-se ao traço com grande naturalidade. Os pincéis nascem na extremidade de sua mão enfatizando e ornamentando o resultado de sua pintura cheia, alegre, e muito viva.

Devido a perfeita sintonia da artista com o estilo, tanto a exploração do tema quanto o trato do romântico colorido, abrangem uma expressão infinita, criativa e livre. A sensibilidade de Simone Campos produz a mágica das dimensões do espaço, e das cores e faz com que você possa ver a cor que tem o ar do campo a distância.

A leveza presente em sua obra adorna a temática, levando-nos a uma soltura de pensamento e absorção canalizadas para a mensagem, sempre de candura, paz, aconchego e equilíbrio vivencial.

Seu trabalho nos contagia com sua simpatia e sensibilidade permanecendo firme em nossa mente.

Manolo Saez - 2006

Marchand

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“Amansar qualquer detalhe agressivo que possa existir numa paisagem parece ser o alvo principal da pintura de Simone Campos.Ela consegue esse objetivo através de suas cores aconchegantes, sempre em tons suaves, criando um ambiente enevoado em que é impossível o observador não se contagiar com a calma e tranqüilidade que extravasa dos quadros.

Ela consegue mudar de uma tonalidade para outra sem qualquer impacto visual brusco. Essa técnica, aliada aos tons pastéis, tão gratos a Simone, redundam em paisagens irrepreensivelmente serenas, aconchegantes e tranqüilas.

Mesmo quando a pintora apresenta vegetação de porte agigantado, os troncos das árvores quase se diluem ante a delicadeza com que são pintados os galhos e as folhas. Uma nobreza silenciosa sempre paira entre as paisagens.

Graças aos tons suaves e a leveza dos toques dos pincéis, Simone Campos consegue extrair da paisagem uma serenidade que tem o poder de contagiar, sem titubeios, os sentidos de qualquer observador. Aí está a originalidade da arte desta artista plástica curitibana.

Aurélio Benitez - 2000

Critico de Arte

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“Simone Campos transforma em pintura as sensações que as paisagens que nos rodeiam despertam em sua sensibilidade, delicadamente romântica.No tratamento dado à luz, percebemos como essa jovem pintora domina já tão plenamente o seu ofício.Esse realismo mágico, que emana da pintura de Simone, penetra em nossas almas e nós nos integramos à paisagem, vibrando com as folhagens das árvores que o pincel animou ou repousando na calma perspectiva dos espelhos d´água. Há todo um jogo de transparências e de condensações de luz que revelam,”uma intimidade familiar com o Impressionismo”, como assinalou Walmir Ayala e que provém, acima de tudo, deste tranqüilo panteísmo, desta comunhão buscada com a natureza”.

Yvelise de Araújo Szaniawski - 1991

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“O romantismo contemplativo da pintura de Simone Campos impõe-se ao primeiro olhar.

Depois daquele portão azul a vida é plena e digna de ser vivida, não como do lado de cá.

A preocupação com a luz, e a forma correta de fixar isso, revela ainda uma intimidade familiar com o Impressionismo, em Simone Campos. Sua arte parece fiel ao instante. É evidente a preocupação com o domínio da linguagem, e a felicidade que experimenta em desvendar este lado otimista da alma, espelhada na paisagem. O domínio das transparências, o ritmo da pincelada construindo a serenidade da cena, a leveza da concepção dos dados visuais, como os verdes emaranhados das árvores, ou simplesmente modulados das colinas, tudo identifica o valor principalmente da pintura, o que no início desta nota pedíamos ao pintor. Nisto Simone Campos encontrou a plenitude”.

Walmir Ayala - 1990

Poeta, escritor e crítico de arte

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“A luz, o verde – que descansa muito – nada é mais bonito”. Simone recolhe isso mesmo nos passeios mais inconseqüentes,feitos perto de sua casa, em Santa Quitéria. Ou então nas chácaras de Piraquara, Serra da Graciosa, Parque Barigui, arredores de Curitiba.Com 22 anos ela quer aprender mais, muito mais.Preocupações de perfeição, enquanto suas telas vão sendo disputadas. “Sou toda tímida”, Simone se confessa, em busca de silêncios, espaços ermos onde possa trabalhar em paz. Humilde. Apesar da violência que há, a cada momento, sobre as paisagens, ainda assim existe a resistência: “Qualquer cantinho dá um quadro”.As telas de Simone confirmam isso, que para ampliar a beleza, é preciso ter olhos, alma, sensações, e plenitude de artista”.

José Carlos Correia Leite - 1988

Poeta e Jornalista

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“Simone Campos é uma jovem artista cheia de talento e ternura que acredita na vida e faz da pintura o veículo perfeito para transmitir sua mensagem de otimismo e amor. Pela sua total dedicação à arte e pela energia fora do comum com que persegue seus sonhos estou seguro de seu crescente sucesso”.

Fernando Velloso - 1987

Artista Plástico

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“A pintura de Simone Campos se caracteriza principalmente pela temática que enfoca paisagens e cenas do cotidiano. Ela transfere às suas telas um estado anímico com muita sutileza, passando ao público a sua mensagem. Isto faz com que tenha uma resposta imediata junto àqueles que admiram seus trabalhos. As cores são tratadas cuidadosamente, usando tonalidades e matizes que a sua personalidade deixa transparecer. Para Simone Campos a pintura é uma necessidade vital”.

Fernando Calderari - 1986

Artista Plástico e professor da Pontifícia Universidade Católica/PR

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“Temos , as duas, a freqüência de uma sensibilidade foto lógica.

Esse mal que é o nosso bem revela desde sempre que a cromoterapia

nos fará aladas rumo ao azul.

Contemplo seu talento.

Como não viajar nestas paisagens habitadas por sua alma em cada pincelada?”

Lair Leoni Bernardoni - 1986

Fotógrafa